William Shakespeare, amplamente considerado como o maior dramaturgo da Língua inglesa e um dos mais influentes no mundo ocidental, também fonte de inspiração para novos criadores da dramaturgia. Suas obras são mais atualizadas que qualquer outro dramaturgo. Consideradas por assim dizer ‘obras imortais’. Depois de Shakespeare o teatro nunca mais foi o mesmo.
“Ser ou não ser, eis a questão” (Hamlet), essa frase é mais conhecida que o próprio autor. Quase um ditado popular, isso é comum, afinal Shakespeare nunca esteve tão em moda quanto nos dias atuais. Seus textos tornaram-se uma fonte inesgotável para novas adaptações e seu encaixe para os tempos modernos é quase que perfeito diante a genialidade de Shakespeare em escrever, suas peças levantavam questões com as quais o mundo vem lidando ao longo dos tempos. Relacionamentos familiares, poderes políticos, bem e mal, etc. Assisti há alguns anos uma peça inspirada em Romeu e Julieta que me levou a acreditar na imortalidade das obras de Shakespeare. Um rapaz da favela apaixona-se por uma moça rica, a história segue-se semelhante a original, claro que com adaptações a pequenos detalhes da nossa realidade, porém o final é o mesmo à tragédia romântica. Lembrando também das outras diversas recriações desta peça, há também o filme Romeu e Julieta (1996) que traz Leonardo Dicaprio e Claire Danes e Romeu e Julieta (1968) de Franco Zeffirelli, há também com outras de suas peças, como Hamlet, onde foram lançados 5 filmes no cinema, de 1948 à 2000 e Sonho de uma noite de Verão (1999).
Aos meus olhos é quase impossível acreditar que as peças de Shakespeare poderiam um dia deixar de serem usadas ou de servirem como inspiração para outras criações, inclusive no meio musical, como o balé inspirado na obra “Sonho de Uma Noite de Verão” de William Shakespeare foi representado pela trupe de dança italiana Aterballeto e como final imaginado de todos aqueles que se inspiram nesse dramaturgo, foi um sucesso de crítica. Tenho certeza de que suas peças jamais sairiam de moda, talvez pelos produtores a verem como fonte segura para suas recriações, pelo seu tão esperado sucesso. Os 7 Oscars recebidos por Shakespeare Apaixonado em 1998, incluindo de melhor filme, não me deixam mentir.
A realidade é que continuaremos nos deparando com novas peças, filmes, balé, músicas, livros que virão inspirados por ele. Acredito fielmente que suas peças continuarão sendo lembradas, seus textos continuarão sendo lidos e novos Shakespearianos irão surgir. É quase difícil de acreditar na época que seus textos foram escritos, o que me leva a crer que Shakespeare é eterno diante seu sucesso em nossa atualidade
E pensar em tudo isso me leva a acreditar em um simples fato: Shakespeare esqueceu de morrer. Ouvir seu nome é pensar que ele morreu na década passada ou há poucos anos atrás, mas é quase que uma surpresa saber de seus 3 séculos. Textos que podem permanecer vivos por muito tempo ou até por toda eternidade.
Patricia Karin
-.-
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